A segurança da rede é um dos pilares fundamentais para garantir a proteção das informações e a continuidade das operações digitais. Para alcançar este objetivo, é essencial adotar medidas eficazes de controlo de acesso, que devem incluir mecanismos de autenticação forte. O uso de senhas complexas aliado a múltiplos fatores de verificação aumenta significativamente a proteção contra acessos indevidos. Além disso, aplicar o princípio do privilégio mínimo assegura que cada utilizador tenha acesso apenas ao que realmente necessita, reduzindo riscos de falhas humanas ou ataques internos.
Outro ponto de grande relevância é a encriptação, que assegura a confidencialidade das informações. A utilização de protocolos seguros, como VPNs, protege os dados em trânsito contra a interceptação por terceiros mal-intencionados. Da mesma forma, a proteção dos dados em repouso é indispensável, pois impede que informações sensíveis sejam comprometidas em situações de roubo ou de acesso físico não autorizado aos sistemas.
Além disso, a gestão de atualizações constitui uma prática imprescindível para manter a rede segura. Sistemas operativos e softwares precisam de ser atualizados regularmente, uma vez que correções rápidas de vulnerabilidades conhecidas dificultam a ação de cibercriminosos. Essa medida preventiva diminui consideravelmente a probabilidade de exploração de falhas que poderiam comprometer toda a infraestrutura digital.
Por fim, é fundamental reforçar a implementação de políticas de segurança acompanhadas de programas de sensibilização dos utilizadores. Regras claras sobre o uso de dispositivos e acesso à informação, aliadas a ações de formação contínuas, promovem uma cultura de segurança organizacional. Nesse sentido, cada utilizador passa a desempenhar um papel ativo na proteção da rede, tornando o ambiente digital mais resiliente e confiável.
Por Cleiton da Silva – Professor em Ituporanga/SC
